quinta-feira, 26 de junho de 2008

AMOR É.... BOSSA NOVA

Por Sky Rodrigues


Nos anos 30 um certo senhor chamado Noel Rosa, fala pela primeira vez em “Bossa”, num samba chamado “Coisas Nossas” O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). Mas em 58 é que nomes como João Gilberto, Tom Jobim, Luiz Bonfá e Vinícius de Moraes viraram uma espécie de símbolo nacional do gênero.
A Bossa nasce como o movimento de um grupo de compositores emergentes que se reunía na casa de Nara Leão. Carlos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli entre outros faziam parte desse grupo que se apresentava em shows nas universidades .
Ao contrário do que se falou muito a Bossa Nova não foi apenas um jeito diferente de cantar e tocar samba. Foi uma revolução musical e sócio-cultural que mexeu com a cabeça de meio mundo.
As capas de cds super coloridas davam lugar a figuras geométricas e abstratas que simbolizavam muito bem o pensamento daquela geração.
Cinqüenta anos depois, a Bossa Nova continua sendo referência pra muita gente, não só no Brasil. O movimento inspirou tendências que vêm imprimindo sua marca na cena musical mundial: Drum’n Bossa, Bossa’n Roll, e tantas outras bossas estão ecoando por aí....ainda bem.
Pra comemorar os 50 anos da Bossa Nova, uma “Cuba-libre, um banquinho e um violão!
E mais!
O show Amor é... Bossa Nova, com Lívia Mendes e convidados para uma platéia que encheu o teatro Amazonas. Público concentrado e ao mesmo tempo entorpecido pelo clima da noite.
No palco, além dos músicos que tocaram com maestria seus respectivos instrumentos, uma mesa onde está Norma Araújo bebericando e contando as histórias do tempo em que aquela turma se reunia pra tocar e cantar o novo ritmo. Tinha também um senhor (que bem podia ser João Gilberto) com o violão na mão dedilhando clássicos.. tudo conspirava para vivenciarmos as mesmas emoções de uma geração que marcou pra sempre a história da nossa música.
Emoção e Mágica com Bossa Nova.

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